No mundo atual se identifica o socialismo econômico com a intervenção estatal nos bens de produção e em toda a vida econômica em geral, até chegar pedir a onipotência estatal em toda a vida humana. Aparece como ideal um Estado onipresente, com milhões de funcionários e muitos mais milhões de súditos dentro de si.
O social-nacionalismo não implica em uma burocratização da vida, mas se exclui a idéia liberal de um Estado “neutro”, de um “mal necessário” que mantém o livre “jogo” econômico. Para a política socialista precisa-se um Estado popular, capaz de intervir firmemente contra qualquer intento anti-socialista, capaz de marcar um ambiente ético, uma honradez geral.
Para tudo isso, o Estado precisa contar com o apoio e a vigilância dos elementos mais honrados e íntegros do povo. A missão do movimento é, precisamente, formar estes quadros dispostos a servir ao estado. O êxito da política socialista está TOTALMENTE em contar com estes homens nos postos de direção. Por isto, o Estado deve mudar a idéia de funcionários e burocratas superabundantes, por uma minoria seleta.
A corrupção de um funcionário deve ser, desta forma, um delito gravíssimo, penado com os máximos castigos, e por sua vez, as infrações contra o Tesouro Público, contra qualquer Lei devem ser também fortemente reprimida, ali onde existia a má vontade, mais do que onde haja a oposição à “letra” da Lei.
O Estado deve garantir uma aposentadoria igual e digna para todos que trabalharam durante sua vida laboral, independente de qual fora seu salário. Sendo todos trabalhos de igual dignidade do Estado, todos merecem uma mesma aposentadoria, uma vez que as diferenças de responsabilidade, dedicação e trabalho chegam a seu fim com a aposentadoria. O trabalho do Estado é desta forma, importante em todo o sistema , mas o é mais, enquanto à direção ética do que enquanto à intervenção material e burocrática.
Consideramos a propriedade privada como atributo inalienável da pessoa humana. Todos devem ter acesso à propriedade, e não apenas alguns. Para os casos convenientes, a propriedade comunal compartilhada dos meios de produção é ideal. Esta meta não deve impor-se imediatamente. Todos aqueles que trabalham em uma empresa seriam – segundo sua capacidade, interesse, etc. – co-proprietários. Incluindo um recém chegado que se iria convertendo em co-proprietário a base de deduções parciais de seu salário. Estas formas de co-propriedade são ideais para grandes empresas.
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