domingo, 30 de agosto de 2009

Os Lobbies


Os costumes de hoje em dia nos conduzem à uma cultura vazia e totalmente inconseqüente. Temos a valorização do eu, sempre passando por cima de coisas mais relevantes, como o coletivo e o bem-estar da sociedade em geral. A cultura individual, dos gastos, das festas, drogas e badalações, só esboça um outro viés, quando beneficia grupos interessados em recriar uma outra situação para a nossa existência.



Ao demonstrar ser contra os vilipêndios que transformam nosso modo de ser em algo quase alienígena, enxergamos os atuais “mecanismos de controle” se voltando contra nós. É quase usual a TV e as revistas nos bombardeando com a vida dos chiques e famosos, a naturalidade da vida gay e todo esse falso glamour, que muitos passam a ambicionar.



Por outro lado, ninguém pode questionar isso, ou demonstrar orgulho por viver de uma forma diferente, correndo o risco de ser criticado pela sociedade ou até de ser preso. Qualquer tipo de comportamento contrário, torna-se preconceito, a pessoa torna-se intolerante por querer viver diante de valores que são seculares. Mas parece que a força da novidade é mais forte.



Assistindo á tudo isso, só posso entender quer a subversão da nossa sociedade caminha em passos largos. A ostentação é o caminho, se é financeiramente abastado, vá em frente, se não é faça tudo para ser. Neste caminho do vale tudo, passe por cima de todos, onde se cria uma divisão de classes, em detrimento do interesse maior da sociedade, da nação.



Conhecemos o fim da história.

domingo, 23 de agosto de 2009

Sobre as Massas


O processo de redenção de um povo jamais acontecerá por intermédio de meia dúzia de pensadores. Por mais que alguns destes possam ajudar no que diz respeito à elaboração de teorias que possam fazer com que a população acorde do limbo onde se encontra, somente a grande movimentação das massas rumo à um objetivo definido poderá mudar a sorte dos brasileiros.



Isso porque o campo das idéias está dominado há muito tempo pelas forças ocultas, que, através dos meios de comunicação desfoca o pensamento das maiorias. Sendo assim, este não deve ser o maior ringue para os acontecimentos que se farão daqui para frente e sim, as ruas. Mais do que direcionar um discurso para camadas “esclarecidas”, que fazem descaso do que acontece á sua volta, ou mesmo colabora com o mesmo, o povo deve ser o alvo da mensagem redentora.




Contra uma coisa, as forças ocultas não podem lutar. Se uma avalanche de violência se abater na direção certa, contra aqueles que sugam o supra-sumo da nação, veremos claramente o inimigo botar a cara. Por isso, a potência das massas deve ser priorizada, para se estabelecer um inesperado neste combate desigual. Quando você só tem como arma o seu ambiente, a lógica diz que deve então trazer o inimigo para seu campo de batalha.




Neste combate, onde todo o tipo de tática já foi utilizada, e vencida, sob o ponto de vista das maiorias, devemos nos preparar para o uso da violência. Como houve a oportunidade de se ressaltar num artigo passado, a guerra nada mais é do que a continuidade da política em outros termos. A violência, neste caso é a continuidade da argumentação sob um cenário onde as maiorias têm chances reais de vencer.




E que venham os demagogos contrariar o que quer que seja, mas que sob todos os aspectos a tomada de poder pela força é arma praticamente unânime de conquista. Venham falar á vontade de Mahatma Gandhi, mas grandes nações como os Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha e etc ergueram-se pela força de seu povo, direcionados por líderes carismáticos e que sabiam se comunicar com as massas.




Por isso, todo investimento deve ser feito no povo. Em pinçar dele aquelas verdadeiras lideranças carismáticas, que poderão libertar seus semelhantes. Trazer qualquer um para a causa é inútil, pois somente aquele que possui o fanatismo pela causa nacional e amor profundo pelas coisas do povo, será capaz de levar este combate aos dias finais.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

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No Próximo artigo falarei da importância das massas na reconquista do poder.

sábado, 15 de agosto de 2009

Prós e Contras Segundo o Fascismo


Polêmicas ou não, estas são as opiniões de Benito Mussolini.


CONTRAS:



– A Sociedade das Nações: Criada pelo presidente Wilson, que tinha o desejo de igualar todos os governos participantes aos desejos americanos, em nome de uma falsa democracia.



– Franco-Maçonaria: Como repositório da escória da sociedade moderna.



– Finanças Internacionais: Porque eles se uilizam do homem somente como meio de produzir dinheiro e não como criatura dotada de espírito, criadora do seu próprio destino.


– Bolchevização da Europa: Ameaça material contra a existência de qualquer nação.



PRÓS:



– Independência Política e Econômica da Itália: Porque cada nação deve conduzir sua própria riqueza, baseada na dignidade do trabalho.



– Socilização do Trabalho: Como meio de dar ao povo uma participação real na produção da riqueza da nação.



– Capital Como Meio de Conquistar Dignidade: O homem como criatura dotada e espírito não pode ser tratado como meio de gerar dinheiro para riqueza de outrem.


sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Democracia Direta e as Forças Ocultas


Quando falo em democracia, a idéia que temos parte logo para o contrato social do Rosseau, partindo para a questão de votação expressiva onde todos, independentemente de cor, raça e credo votam e elegem seus governantes. Porém, não é isso que abordarei hoje, tendo em vista os recentes acontecimentos no Brasil, que são simples conseqüência do que já vem se arrastando há anos.



Os estudantes idiotas vão à Brasília protestar, cegos com o esquerdismo que aprenderam na bíblia do PC do B, meia dúzia de palermas que foram no plenário de propósito apanhar de seguranças para fazer exatamente o que os socialistas queriam. Mostrar o quanto o senado oprime o povo e não deixa que a “opinião pública” fiscalize o que acontece no país.


Na verdade, a mídia faz a massa olhar nosso mundo com lentes cor de rosa para coisas que não devemos ver com nitidez, e com foco preciso naquelas coisas que são importantes que enxerguemos. Isso justifica o caso Sarney e a gripe suína, enquanto EUA deitam e rolam na Colômbia. Lula, como sempre, não sabe de nada e o processo vai se intensificando, conforme a campanha de Dilma Roussef tende a se cimentar.


A democracia direta é o processo inverso. Ela não tem intermediária e parte direto do povo, que nomeia suas lideranças, sem meio-termo. A necessidade de eleições é irrelevante se este processo pode ser fraudado, ou mesmo os coronéis e políticos podem conduzir seu voto de cabresto com “santinhos” e brindes em troca do voto. A democracia direta é a vitória das massas contra a politiqueira suja é a vingança merecida da maioria sobre a minoria que o suga.


As forças ocultas agem no sentido de anestesiar a massa quanto á normalidade das coisas. Embora nem sempre ser rico é ser culpado, é normal ler a Caras, com o glamour dos artistas fazendo todas aquelas coisas, como uma janela imaginária que deixa o pobre ver, mas nunca participar. Ele vislumbrará eternamente sob aquele filtro, enquanto os escolhidos e coniventes nunca terão a preocupação da massa. O único fiapo de realidade que as massas têm são as contas para pagar, as doenças para combater e as filas. Sempre o resto que os privilegiados deixam.


Porém, dentre tudo isso que ocorre uma liderança irá surgir e interromper o ciclo “natural”, invertendo a ordem da balança. As massas não precisam de votação e bolsa-família”, elas precisam realmente de lideranças que venham dela e que não se corrompam, que mantenham-se comprometidas com um Brasil forte. Neste dia teremos o expurgo das forças ocultas apátridas.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Acordo Entre EUA e Colômbia



Enquanto as notícias sobre Sarney tomam todas as manchetes, as notinhas de rodapé que ninguém lê indicam que é sério o acordo entre Colômbia e EUA para instalar uma base militar no país vizinho do Brasil. Segundo o Ministro das Relações Exteriores Celso Amorim, Lula pediu ao colega colombiano, Álvaro Uribe, garantias de que tal trato ficará restrito ao território colombiano.


Em uma reunião de mais de duas horas, mas o chanceler brasileiro não demonstrou otimismo, afirmando que demandará mais discussão entre Brasil, Colômbia e EUA. Ele alega que o país vizinho não deu garantias de que o acordo militar fique restrito ao território colombiano (isso mesmo que você leu), mas garantiu uma transparência maior com relação ao acordo internacional (ah, é mesmo?).


Com certeza, os americanos (que não se manifestaram) teriam outra reação se o Brasil estabelecesse um acordo nos mesmos moldes com Cuba ou Honduras. É uma boa idéia, já que essa história de combate ao narcotráfico não cola mais, tendo em vista que os EUA são o maior mercado consumidor da imensa maioria das drogas. É lógico que o velho interesse americano com relação aos recursos naturais da América do Sul e a preocupação com o eixo Hugo Chávez, estão apressando os acontecimentos.


Enquanto Chávez, que embora doido não é idiota, ameaçou declarar guerra à Colômbia, caso tal acordo se concretize, o Brasil parece ainda acreditar em histórias da carochinha. Não vai ser do interesse dos Estados Unidos combater qualquer tipo de terrorismo ou narcotráfico, a não ser que sirva como discurso para um intervenção que lhe convenha. Com a palavra, o chanceler Amorim:


– A conversa foi em clima de diálogo e de busca de entendimento das preocupações de parte a parte e ela certamente vai ter continuidade de alguma forma. Nossas preocupações foram expressas. O presidente Uribe também deu as explicações que achou que deveria dar sobre os objetivos desse acordo com os Estados Unidos. Nós voltamos a reiterar que acordo com os Estados Unidos se for especifico e delimitado ao território colombiano é uma matéria naturalmente da soberania colombiana, sempre que os dados gerais de que se disponham sejam compatíveis com essa delimitação do território colombiano”, comentou.


O Brasil só será respeitado quando mudar suas lideranças, que assumam o governo do país com mentalidade de potência. Como no artigo do qual tratamos anteriormente, chega num ponto que a diplomacia deve dar espaço à força. Se este acordo ocorrer livremente, em breve teremos um cinturão hostil se formando em volta do Brasil.


Mais uma vez: a discussão seria outra se fechássemos algo nos mesmos moldes para algum vizinho dos EUA.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Sarney e as Forças Ocultas


Esta é uma personagem que se ligou, como por simbiose na história brasileira. José Sarney de Araújo Costa ingressou na vida pública na década de 50 e seu primeiro cargo legislativo federal, foi o de deputado federal, em 1955, pelo Maranhão. Apoiou a ditadura militar, sendo presidente da militar ARENA e, posteriormente manda-chuva do herdeiro de seu espólio, o PDS. Antes, esteve filiado na UDN.



Sempre atento (ou aconselhado) às novas tendências, filiar-se-ia ao PMDB, partido no qual se encontra até hoje. Até membro da Academia Brasileira de Letras, se tornou. Entre sua trajetória estão diversos cargos de deputado, governador do Maranhão entre 1966 e 1971 pelo mesmo estado e a presidência da república entre 1985 e 1990. Senador por diversas vezes em outras legislaturas, encontra-se até hoje por lá.




O maior cargo do poder público brasileiro veio de maneira “indireta”. Foi eleito vice-presidente na chapa de Tancredo Neves, superando Paulo Maluf e, com o adoecimento e morte de Neves, foi seu substituto. Seu mandato consolidou-se como a manutenção do atual estado de coisas no país e por uma hiperinflação, além da famosa moratória.




Este governo também se notabilizou pelas acusações de corrupção em todas as esferas governamentais, embora sua tropa de choque no congresso tenha impedido a apuração. O superfaturamento e irregularidade em licitações ficaram óbvias no caso da Ferrovia Norte-Sul, que só voltou a ser construída em 2004, por intermédio do presidente Lula. Mas graças aos apoios, manteve-se no cargo até o fim, transferindo-o para Fernando Collor de Mello.




Mudou seu domicílio eleitoral para o Amapá, elegendo-se senador. Segundo a imprensa, queria a imunidade, temendo que investigações sobre seu governo, por parte de Collor, o incriminassem. Em sua trajetória como senador dedicou-se á apoiar os governos fosse de qual matiz fosse com uma maestria impressionante. Mesmo em 2006 com intenso índice de rejeição, reelegeu-se novamente senador. Parecia que alguém lhe ditava os conselhos.




Embora o Senador sempre estivesse envolvido em escândalos e no mais baixo coronelismo e nepotismo, seus filhos também seguiram carreira. Roseana Sarney teve sua campanha presidencial interrompida, após encontrarem seu marido com uma mala de dinheiro inexplicado. Fernando Sarney, é outro. Mas mesmo sabendo de tudo isso é bem interessante ver todas as forças se voltando contra ele, através de outros políticos e grande parte da mídia e blogs e etc.




Não que ele não mereça, mas e os outros? Porque ignoraram por tanto tempo e só agora ele é alvo? Por que todos estão contra ele, logo agora? Já se questionou? Será que as forças ocultas se cansaram do seu servo?

terça-feira, 4 de agosto de 2009

A Cara da UNE



A União Nacional dos Estudantes (UNE) é glorificada na mídia como instituição revolucionária, de histórico libertário e, principalmente referenciada pela ocasião de um dos eventos marcantes da história brasileira através do fenômeno dos caras-pintadas. A instituição histórica e formadora dos José Serra e Lindberg Farias da vida, desde então adormecera, para novamente, surgindo o momento, dar o ar de sua graça.



Com o governo Lula, finalmente o aparelho de estado que pôde estabelecer a máquina mais potente de votos, através do bolso família e outros programas assistencialistas alcançou a UNE. Essa, atualmente é apadrinhada pelo PCdoB, também por intermédio de seu braço “juvenil”, a conhecida União da Juventude Socialista (UJS). Nada mais lógico, do que estabelecer desde cedo as amarras comunistas nos novatos, fazendo com que a mesma se perpetue para novas esferas.



O resultado então vem sido colhido durante diversas ocasiões, imperceptível para quem inicia sua vida estudantil, nas universidades brasileiras. Hoje, subsidiada pelo governo, através do Ministério da Educação, mas em especial, pelas estatais brasileiras, a UNE apóia o governo com suas passeatas e muitos já declaram o apoio em Dilma Roussef, no pleito presidencial de 2010.



Também pudera. São cerca de 2,5 milhões de reais em subsídios, sendo que uma grande colaboradora é a estatal Petrobrás, que após patrocinar um seminário da UNE, foi agraciada com uma manifestação à favor em Brasília, durante as cobranças legítimas de uma CPI naquela empresa. É notório que o aparelhamento de estado se expande para horizontes jamais vistos, por intermédio deste esquerdismo nocivo.



Por outra linha, extingue-se o pensamento nacionalista nas universidades. As temáticas nacionais são colocadas de lado, para assuntos do exterior, em especial para de apoiar golpistas como Zelaya e Chávez, pelo bem do “internacionalismo”. Adicionando à isso a alienação já ocorre nos Centros Acadêmicos, onde as discussões importantes são as choppadas e festas regadas á muito álcool e drogas.



Falar em valores nacionais hoje em uma universidade soa ridículo, assim como defender qualquer tipo de política de fortalecimento estatal, com fins nacionais. Os professores farão parecer idiota, em maioria preocupada consigo mesmos também o farão. A mídia já os disciplinou bastante para isso, então fica melhor pensar na cervejinha depois da faculdade, qual é a boa da noite.



Em quanto isso, os estudantes profissionais, que nunca se formam, prosseguem ditando a política Universitária.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Política, Guerra e Brasil


“A guerra é a continuação da política por outros meios”. Quem já não ouviu ou leu essa frase de Carl Von Clausewitz (1780-1831), militar prussiano, historiador e teórico militar? Clausewitz tratava a guerra como uma extensão da política, um meio de resolver as coisas quando nada mais dava certo e que uma vez terminada, poderia trazer as partes envolvidas novamente à mesa de negociação.



Por outro lado, Nicolau Maquiavel defendia que política e guerra eram partes indissociáveis dos elementos pertencentes à manutenção do poder de um bom príncipe. Em seu livro homônimo, Maquiavel defendia que o papel governante (ou daquele que tencionava governar um dia) era se aprimorar não só nas artes da diplomacia e da política, mas também nas artes da guerra e estratégia militar.



O pensador italiano também era profundo defensor da guerra preventiva, conceito hoje grandemente combatido pela mídia em geral, no caso específico da Alemanha no início do século XX. Maquiavel acreditava que a lucidez do político estava na prevenção de conflitos, que mais cedo ou mais tarde surgiriam como guerras. Havia então duas maneiras de se colocar então: “ganhar tempo” ou “tomar a iniciativa”



O que é enumerado na seguinte passagem de “O Príncipe”: ”Precavidos, os romanos conjuraram os perigos antes que eles aumentassem mesmo ao custo de uma guerra, pois sabiam que as guerras não se evitam adiando-as e se forem adiadas, beneficiarão o adversário. Guerrearam contra Felipe e Antíoco na Grécia para não ter mais tarde que lutar contra ambos na Itália”.



Os valores atuais de uma sociedade “democrática” nos induz a pensar que o avanço do sistema conduz à necessidade da não-agressão militar para se atingir metas. É incutido que através de votos e negociação os objetivos podem ser alcançados. Por esse intermédio, que o Brasil aceita as exigências de Evo Morales na Bolívia e cede ao Paraguai, aumentando sua remuneração em Itaipú, mesmo com o presidente deste mesmo país executando uma campanha antibrasileira.



No entanto, países hegemônicos, como Inglaterra e Estados Unidos da América e, principalmente Israel, continuam fazendo valer os ditos de Maquiavel, conduzindo campanhas preventivas, contra adversários adeptos da cautela. Dois pesos e duas medidas novamente. Assim, para as nações que não tomam a iniciativa, valem os ditos do grande Sun Tzu: “Proteger-nos contra a derrota está em nossas mãos, mas a oportunidade de derrotar o inimigo é proporcionada pelo próprio inimigo”.