É interessante enxergar como acontece a inversão de papéis quando há uma retórica forte envolvida, pricipalmente quando vículos de comunicação "compram" ou simplesmente "vendem" uma versão ao seu público consumidor. Nestas horas sempre ouvimos falar em "opinião pública" e a satisfação que este ente precisa receber as autoridades constiuídas. Porém, essa opinião é quase sempre formada pelos discrusos que a grande mídia imputa ao povo
No caso ocorrido em Honduras, chega a ser divertido ler os artigos falando sobre "golpe", "ditadura" ou "ataque à demoracia" para descrever o que aconteceu àquele pobre país do Caribe. Não havia outro fim para a história, levando em consideração que o ex-presidente Zelaya desafiou vários dos pressupostos democráticos que visa defender nas entrevistas coletivas de efeito que concede.
Vejamos. O ex-presidente estava há m ano do témino de seu mandato, que seguia o transcurso normal. Até que o mesmo, influenciado pela retórica chavista, decidiu "consultar o povo", através de um referendo, onde seria decidido se o mesmo merecia exercer um novo mandato após o término deste. Porém, devemos lembrar que pelas leis hondurenhas, Zelaya nao tinha o direito de e reeleger. Populismos à parte, a maior instância judicial do país indeferiu o seu pedido de realizar o referendo.
Foi aí que o ex-presidente desafiou a democracia do país alegando que realizaria o dito referendo à revelia dos poderes consituídos do país. Desafiou as leis de honduras, o que acabou gerandouma intervenção militar no país, que não assumiu o poder até porque logo em seguida o vice-presidente assumiu as funções de Zelaya. Estabeleceu-se um novo governo, não um "governo militar".
É incrível ver que a mídia "vende" uma versão totalmente diferente dos fatos, como se o país estivesse mergulhado numa ditadura militar. Brasil e Estados Unidos, comprarm essas versões. Mas que interesse estará por trás disso?
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